A cada dia escrevo menos, ao pensar nos possíveis motivos, acabo me dando conta de que não sei lidar com a vida dando certo devagarzinho. A calmaria me assusta, sou feita de gritos de felicidade e lágrimas, dramas e contradições.
Só sei me fazer barroca, nunca realista, nunca com a contenção dos parnasianos.
Olho no espelho, não me acho, não quero me procurar. Tudo está se esvaziando: as coisas correm para esquerda, para direita, para canto nenhum. Fico no meio, parada, observando, criança assustada.
4 comments:
isso é a 'beel' purinha mesmo..hehehe
;***,dona moça
Té 0/
Oi. Obrigado pelo comentário no meu blog (Segunda Mão). Tens lá uma resposta ao teu comentário.
Gostei do teu espaço insone. Beijinho, Jonatas
(ferreirajonatas.blog.uol.com.br)
calmaria é assim mesmo.sempre assusta.:)
muito feliz com a tua visita, visse?
mesmo.
brigada.:)
gosto daqui tb.já tinha entrando antes.só non tenho grandes costumes de comentar.defeitinho.
;***
As vezes me sinto total assim.... mas vou te escrever para me deixar livre em você.
Meu pai me ensinou a flutuar na água, ele me ensinou dizendo que qualquer um podia... era só fechar os olhos e abrir os braços, mesmo aquelas mais pesadas... quando consegui, entendi que ele não se referia ao peso(gordura) das pessoas, e sim o peso da consciência.
Comecei com meros afogos, enquanto
eu o via lá, tranquilo, de olhos fechados, sem se preocupar com as ondas, aproveitando a calmaria do mar.
Mas o via se afastar... ele estava boiando, parecia sem vida, um mero pedaço de alguma coisa se deixando levar, para cada vez mais longe.
Mas eu decidido a conseguir e quando finalmente, entendi que não deveria me assustar, flutuar é se deixar, deitar na água do mar manso, pois não há ondas para afogar.
Um dia eu tinha tua mão, larguei só pra ver onde nós podiamos chegar... separados... você se distanciou.
Ainda ando perdido nesse mar, na areia dessa praia, mas de uma forma ainda consigo te avistar.
então bel, flutua, abre os braços... aproveita a calmaria desse mar para se libertar, se deixar, cuidado pra não se afastar d+,
nem de você, nem de quem você gosta.
e porra, continua a escrever.
beijos, izabel!
vou gostar sempre de tu.
Post a Comment