26.6.06
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"Sentou-se alarmada e então viu Rebeca na cadeira de balanço, chupando o dedo e com os olhos fosforescentes como os de um gato na escuridão. (...) Era a peste da insônia."
Princesa destronada do seu reino de fantasia, onde as cores eram mais fortes e os cheiros mais vivos. De repente, se viu longe de tudo aquilo que lhe era familiar e experimentou um desespero profundo. Foi quando, com o sol na cara e olheiras profundas, começou a enxergar novos caminhos.
Sem outra opção, foi obrigada a construir um novo reino nas nuvens e a se refugir no vazio das noites. Flutua numa realidade escorregadia e se prende como pode à firmeza das palavras. São as palavras que a mantêm afastada de seu maior medo, que é cair no abismo do esquecimento, abandonando tudo o que foi e tudo o que sonha em ser.
Desse medo de se esquecer nascem esses textos oscilantes, de qualidade literária duvidosa, mas sempre temperados com sentimentos. A princesa sem reino escreve para não esquecer de ser.
2 comments:
Meus comentarios, comentarios tão elogiados... melhores do que qualquer coisa, pior de todas.
Arrogante como o espirito do escrito texto (joga a chave pela janela da frente), nunca vai ser melhor do que te ver brincar de pular, nem parando para observar eu te beijar, pois nunca vai deixar... de ser sufocantemente sem comentarios.
Eeeee, eu esperava ler essa continuacao!
força.
Eu to voltando! saudades =******
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